Como referi prefiro usar as sapateiras cozidas. Isto porque para as cozer elas têm que estar vivas e faz confusão colocar um animal a mexer para dentro de uma panela de água a ferver, eu não gosto, por isso opto por as comprar sempre cozidas, frescas ou congeladas mas já cozidas
como é bom e calmante o seu som, o seu cheiro. É preciso ter atenção no arranjar das sardinhas porque elas podem ter ovas e se assim for fazemos o mesmo que fizemos ás sardinhas, temperamos passamos na farinha de milho e vai também ao forno, ficam muito saborosas
A pesca e seu tratamentoNavios de pesca de bacalhau e indústrias de transformação, outrora conhecidas como “Secas de bacalhau”, não faltam por esta região
Porém, como a comida é coisa que praticamente todos os dias tem que ir à mesa cá na Pensão Estrelinha, aqui ficam alguns apontamentos daquilo que tem sido dado a provar e merece figurar neste blog
De acordo com o “Dicionário Prático da Cozinha Portuguesa”, da editora Marcador, cujo autor é um dos oradores identificados acima, Virgílio Nogueiro Gomes, define-se bacalhau como sendo "peixe da família dos gadídeos, pescado nos mares do norte, e que os portugueses se habituaram a consumir depois de seco e salgado, como forma de conservação
Tente escolher sempre as sapateiras fêmea pois contêm mais recheio, como as ovas,distinguem-se bem pois as sapateiras fêmea, têm o dorso mais largo que os machos,os machos têm um dorso mais estreito
que vamos fazer segundo a norma clássica meunière fixada por Françoise Bernard* ( e não meunier) , nome que se mantém em francês dado ser este o nome do processo original, ridículo chamar-lhe "à moleira" ou coisa que o valha, como ridículo seria um francês chamar ao Bacalhau à Zé do Pipo, Morue à la Joseph du Tonelet
Que me perdoem os fãs do tempo frio, mas não há nada como dias quentes. Deite fora todas as partes não comestíveis e reserve as ovas e o conteúdo da carcaça